O poder do ozônio no combate aos poluentes emergentes
Aplicação de ozônio no tratamento de água e efluente industrial
O poder do ozônio no combate aos poluentes emergentes
Os poluentes emergentes, como resíduos farmacêuticos, pesticidas, cosméticos e microplásticos, representam uma nova fronteira na luta pela preservação ambiental. Esses compostos, muitas vezes não eliminados em estações de tratamento convencionais, podem causar sérios impactos nos ecossistemas aquáticos e na saúde humana.
É aqui que o ozônio (O₃) entra como um aliado estratégico. Este gás instável é um dos oxidantes mais poderosos que conhecemos e vem sendo utilizado com sucesso em diversos países para tratar águas residuais e eliminar esses compostos.
🫧 Como o ozônio age?
Quando dissolvido na água, o ozônio reage com moléculas orgânicas complexas, quebrando-as em substâncias mais simples e menos tóxicas. Essa ação ocorre por meio de dois processos principais:
1️⃣ Oxidação direta: o ozônio ataca diretamente as moléculas do poluente.
2️⃣ Oxidação indireta: o ozônio gera radicais livres (como o radical hidroxila), que aumentam ainda mais o poder de degradação.
Estudos como o publicado na Water Research (2021) mostram que o ozônio pode reduzir em até 95% a concentração de antibióticos na água, minimizando a resistência microbiana em rios e lagos.
Além disso, o ozônio é utilizado para tratar cianotoxinas (produzidas por algas nocivas), que podem causar graves problemas de saúde pública, como o fechamento de reservatórios de água potável.
📈 Vantagens do uso do ozônio:
✅ Alta eficiência na degradação de compostos orgânicos;
✅ Não gera resíduos secundários nocivos;
✅ Reduz a carga poluente em águas residuais, promovendo a sustentabilidade.
Para estudantes e profissionais, o ozônio oferece uma oportunidade incrível de inovação e aplicação em projetos ambientais. Vamos explorar juntos essa tecnologia para um futuro mais sustentável!
Pesquisas recentes destacam o papel do ozônio em processos avançados de oxidação (AOPs) como uma solução eficiente para remover poluentes emergentes, como fármacos e produtos químicos residuais, das águas residuais e potáveis. O ozônio atua gerando radicais livres altamente reativos, como o radical hidroxila, que são capazes de oxidar e decompor compostos orgânicos resistentes, incluindo antibióticos, pesticidas e disruptores endócrinos.
Antibióticos em águas residuais: Estudos mostraram que processos baseados na combinação de ozônio e persulfato (O₃/PMS) têm alta eficiência na degradação de antibióticos, resultando em uma redução significativa de substâncias tóxicas e na mitigação do risco de resistência microbiana em ambientes aquáticos.
Microplásticos e surfactantes: A aplicação do ozônio em processos híbridos, como ozonização-eletrocoagulação, alcança mais de 90% de eficiência na remoção de microplásticos e surfactantes presentes em efluentes de lavanderias. Isso reforça seu potencial como uma abordagem sustentável para desafios complexos na gestão de águas residuais.
Desafios e oportunidades: Embora o ozônio seja eficaz, sua aplicação prática pode enfrentar barreiras como o custo energético e a formação de subprodutos. Pesquisadores continuam a explorar melhorias em projetos de reatores e a integração com outros métodos para aumentar a viabilidade econômica e ambiental.
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