Tratamento de água de piscina

Tratar a água de piscinas é de extrema importância por razões como a saúde e segurança dos banhistas, pois a água da piscina pode abrigar uma variedade de microrganismos, como bactérias, vírus, fungos e algas, que podem causar doenças e infecções. Garantir a prevenção de doenças transmitidas pela água como diarreia, infecções de pele, infecções respiratórias e infecções nos ouvidos. A água não tratada pode ficar turva devido ao crescimento de algas e à acumulação de sujeira e detritos trazidos pelos banhistas. Logo, o tratamento adequado ajuda a prevenir o crescimento de algas, mantendo a água limpa, cristalina e atraente. 

O tratamento regular também ajuda a manter os níveis adequados de pH, alcalinidade e cloro, o que é essencial para uma experiência agradável de natação. Água desequilibrada pode causar irritação nos olhos, pele e mucosas, além de danificar equipamentos da piscina. E por fim, prolongar a vida útil da piscina, protegendo os materiais e equipamentos da piscina, como revestimentos, filtros, bombas e aquecedores, prolongando sua vida útil. Água mal tratada pode causar danos e desgaste prematuro, resultando em custos de manutenção mais altos.

Existem alguns passos básicos que você pode seguir para tratar a água da piscina, que são:

1. Teste a água: Use um kit de teste de piscina para medir os níveis de pH, alcalinidade, cloro livre e outros parâmetros importantes. Isso ajudará a determinar os ajustes necessários.

2. Ajuste o pH: O pH ideal da água da piscina deve estar entre 7,2 e 7,6. Se o pH estiver muito alto, adicione um redutor de pH (geralmente ácido muriático) para diminuí-lo. Se o pH estiver muito baixo, adicione um elevador de pH (geralmente bicarbonato de sódio).

3. Equilibre a alcalinidade: A alcalinidade total da água deve estar na faixa de 80 a 120 ppm (partes por milhão). Se estiver abaixo do ideal, adicione um aumentador de alcalinidade (como o bicarbonato de sódio). Se estiver acima, adicione um redutor de alcalinidade (como o ácido muriático).

4.  Desinfete com cloro: O cloro é essencial para matar bactérias, vírus e algas na água da piscina. Adicione cloro estabilizado (hipoclorito de cálcio, dicloro ou tricloro) à água para manter um nível residual de cloro livre de 1 a 3 ppm. Siga as instruções do fabricante para determinar a quantidade correta de cloro a ser adicionada, de acordo com o volume de água da sua piscina.

5.  Use um estabilizador de cloro: Em áreas com muita luz solar, é recomendável adicionar um estabilizador de cloro (ácido cianúrico) para ajudar a prolongar a eficácia do cloro e evitar a degradação rápida causada pelos raios ultravioleta.

6.  Filtre a água: Mantenha a bomba e o filtro da piscina em bom funcionamento, filtrando a água regularmente para remover sujeira, detritos e partículas suspensas.

7.  Realize a supercloração ou choque regularmente: O choque da piscina envolve adicionar uma quantidade maior de cloro à água para destruir bactérias, algas e outros contaminantes que podem resistir à cloração regular. Siga as instruções do fabricante para determinar a quantidade correta de choque a ser aplicado.

8.  Limpe a piscina regularmente: Remova folhas, insetos e outros detritos da superfície da água usando uma rede. Escove as paredes e o fundo da piscina para evitar o acúmulo de algas e sujeira.

Alternativas ao Cloro

Embora o cloro seja o desinfetante mais comumente usado no tratamento de piscinas, existem alternativas ao seu uso. Algumas das alternativas ao cloro incluem o bromo, o ozônio, a luz UV e a salinização.

O bromo é um desinfetante eficaz em alternativa ao cloro, devido a ação sobre as bactérias, vírus e algas na água da piscina. O bromo é especialmente eficaz em águas quentes, como as de banheiras de hidromassagem e spas, pois é mais estável em altas temperaturas do que o cloro. No entanto, o bromo pode ser mais caro do que o cloro e requer um pH mais alto para ser eficaz.

        O ozônio é produzido por um gerador de ozônio e é injetado diretamente na água da piscina. Ele desinfeta a água, destruindo bactérias, vírus e outros contaminantes 3000 vezes mais rapidamente que o cloro. O ozônio é uma opção eficaz, mas geralmente é usado em combinação com um desinfetante residual, como o cloro ou o bromo. O tempo de contato entre o ozônio e a água é importante para garantir a eficácia do tratamento. A água da piscina é circulada por meio do sistema de filtragem para permitir que o ozônio entre em contato com toda a água e realize o processo de oxidação e desinfecção. As vantagens são a preservação de equipamentos de corrosão, não altera o pH da água, não causa alergias de pele, remove odores, resíduos e não deixa subprodutos, além de ser compatível com qualquer piscina. As desvantagens são os custos de instalação e a necessidade de eletricidade, já que o equipamento deve permanecer ligado por 6 a 8 horas diárias.

       Para determinar a dosagem adequada de ozônio para a sua piscina, recomenda-se entrar em contato com um profissional especializado em sistemas de ozônio para piscinas. Esses profissionais podem realizar uma avaliação das características específicas da sua piscina e recomendar a dosagem correta de ozônio, bem como auxiliar na instalação e no ajuste adequado do sistema.          

        A luz ultravioleta também pode ser usada para desinfetar a água da piscina. Nesse caso, a água passa por um sistema de esterilização UV, onde a radiação UV, vinda de lâmpadas germicidas, destrói bactérias, vírus e algas presentes na água. O tempo de exposição à radiação UV é essencial para garantir a eficácia do tratamento. Geralmente, o sistema de esterilização UV é projetado para garantir que a água seja exposta à radiação UV pelo tempo necessário para a inativação eficiente dos microrganismos. No entanto, o sistema de esterilização UV não oferece proteção residual, o que significa que pode ser necessário usar outro desinfetante, como o cloro, para manter a água livre de contaminação. Os sistemas de UV geralmente possuem indicadores ou sensores que mostram a intensidade da radiação UV ou o status da lâmpada. Caso a lâmpada esteja com pouca intensidade ou precise ser substituída, é necessário tomar as medidas adequadas. 

A salinização é um método de tratamento que utiliza eletrólise para converter o sal em hipoclorito de sódio, que é um desinfetante eficaz. A água salinizada não requer o uso direto de cloro, mas produz cloro a partir do sal presente na água. Essa opção é mais suave para a pele e os olhos dos banhistas, mas é importante monitorar e manter os níveis adequados de sal na água.


A escolha do melhor sistema de tratamento para uma piscina depende de vários fatores, como as necessidades individuais, preferências pessoais, características da piscina e regulamentações locais. Não há um sistema único que seja considerado o melhor para todas as situações. Cada sistema de tratamento tem suas vantagens e desvantagens, e o sistema mais adequado dependerá das circunstâncias específicas.

Cada sistema tem suas vantagens e desvantagens em termos de eficácia, custo, facilidade de uso, manutenção e impacto no meio ambiente.  Ao considerar qualquer uma dessas opções, é recomendável consultar um profissional de piscinas ou especialista em tratamento de água para obter orientações adequadas e garantir que o método escolhido seja compatível com as necessidades da sua piscina e com as regulamentações locais.